terça-feira, 25 de maio de 2010

A Arte de Viajar

Esse post é para compartilhar uma compra que fizemos hoje: o livro “A arte de viajar”. Compramos pela internet, então não daria nem pra ver o resuminho na orelha e dizer algo sobre ele, se não fosse pelo nosso querido Google, que sempre está lá para nos dar uma ajudinha nessas horas.
Então, pesquisando sobre o livro e o autor, encontramos essas passagens, que nos fizeram perceber que essa, talvez, tenha sido uma ótima aquisição.

Sobre o autor:
"Alain de Botton é um escritor e produtor residente em Londres, famoso por popularizar a filosofia e divulgar seu uso na vida cotidiana. Escreve livros e ensaios, expondo tanto suas idéias e experiências quanto a de artistas, filósofos e pensadores. Esse estilo peculiar de escrever tem sido chamado de filosofia da vida cotidiana. 
Seu primeiro livro, Essays In Love (Ensaios de Amor), analisou o processo de como as pessoas se apaixonam e depois se desiludem. Recebeu reconhecimento mundial com sua primeira obra de não-ficção, How Proust Can Change Your Life (Como Proust pode mudar sua vida), em 1997. 
Posteriormente lançou As consolações da Filosofia. Embora às vezes descritos como obras de popularização, estes dois livros também apresentam novas idéias sobre amizade, arte, inveja, desejo, e inadequação, como por exemplo com relação ao que os outros pensam.  Procura demonstrar como os ensinamentos de filósofos como Epicuro, Montaigne, Nietzche, Schopenhauer, Sêneca e Sócrates podem ajudar a resolver as aflições comuns no dia-a-dia do mundo moderno, como impopularidade, sentimento de inadequação, dificuldades financeiras, desilusões amorosas e outros infortúnios. O livro tem recebido elogios e críticas por sua aplicação terapêutica da filosofia.
Em A arte de Viajar retorna ao estilo mais lírico, e pessoal de escrever. No livro analisa o lado psicológico que envolve o ato de viajar: como imaginamos lugares antes de viajar, como nos lembramos das coisas boas, o que acontece quando observamos um deserto, ou ficamos em um hotel, ou ficamos em um hotel.
Em Desejo de Status, analisa o desejo universal que raramente discutimos diretamente: o anseio por saber o que outras pessoas pensam a nosso respeito; sobre se somos julgados como bem sucedido ou fracassado, como perdedor ou vencedor. E seu último livro, A Arquitetura da Felicidade, discute a natureza do belo na arquitetura, e descreve como a arquitetura nos afeta na vida diária, ainda que raramente prestemos atenção para esse fato".

Sobre o livro:
As viagens estão entre as atividades que melhor revelam a dinâmica da busca pela felicidade, em todo seu ardor e seus paradoxos, pois elas expressam como poderia ser a vida fora das restrições do trabalho e da luta pela sobrevivência. É disso que trata seu novo livro.
Em A arte de viajar, Alain de Botton, autor de As consolações da filosofia, nos propõe uma excursão pelas satisfações e decepções do ato de viajar. Aeroportos, tapetes exóticos, emoção das férias e frigobares de hotel; esse livro bem-humorado, esclarecedor e instigante revela as motivações, expectativas e complicações ocultas em nossas viagens pelo mundo afora.
Para acompanhá-lo nesse percurso, de Botton convida escritores, pintores e pensadores que foram inspirados pelo ato de viajar em todas as suas formas: Gustave Flaubert, Edward Hopper, Baudelaire, Wordsworth, Van Gogh, Ruskin – todos prontos para partilhar suas profundas impressões.
"Poucos segundos na vida são mais libertadores do que aqueles em que um avião levanta vôo para o céu", escreve o autor. Conforme a aeronave sobe, os problemas parecem se tornar tão pequenos quanto os prédios lá embaixo. No entanto, Botton acredita que belas paisagens e hotéis de sonho não podem jamais garantir nossa felicidade.
Para Botton, "as viagens são parteiras do pensamento". Poucos lugares seriam mais propícios à reflexão do que um avião, um navio ou um trem em movimento. E quartos de hotel oferecem a oportunidade de fugirmos de nossos hábitos mentais, pois estamos longe de tudo que nos seja rotineiro ou familiar. O autor acredita que nosso entusiasmo com um lugar estrangeiro advém, muitas vezes, de nossas insatisfações com nosso próprio país.
O próprio Botton fez diversas viagens por influência de livros, filmes e fotografias. Ele visitou o Distrito de Lagos, na Inglaterra, por causa da poesia de William Wordsworth, que passou quase toda a vida naquele lugar, no século 18. Botton foi também ao deserto do Sinai com um texto de Edmund Burke na bagagem e o Livro de Jó na memória, para desfrutar da paisagem tendo em mente os conceitos de belo e sublime. E os quadros de Van Gogh – com seus trigais amarelos, campos roxos de alfazema e telhados alaranjados em contraste com céus de forte azul – levaram-no a conhecer a Provença, que por sua vez o fez conhecer-se um pouco mais”.
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O livro vai ao encontro de uma forma de viajar que descobrimos há pouco, mas que nos fascina cada vez mais: viajar através dos sentidos! “Olhar, enxergar, ver, sentir, cheirar, tocar, provar, comer, escutar, ouvir”... os lugares, as ruas, as pessoas, as comidas, os costumes, as roupas, as histórias, os monumentos, a cultura, os livros... Mas deixemos para uma análise mais minuciosa para depois da leitura do livro.


E deixaremos vocês com o Amir Klink...para refletir um pouco...






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