segunda-feira, 7 de junho de 2010

Club Retro em Fortaleza

Queríamos compartilhar mais um lugar que está na nossa “top list”. Lugar para dançar, música de ótima qualidade, ambiente agradável (literalmente, já que um ar-condicionado no calor de Fortaleza é tudo!), atendimento bom, comida melhor ainda: assim se resume o Club Retro, bar e restaurante temático muito bacana em Fortaleza.

A casa tem pouco mais de um ano e é um sucesso (pelo menos para a família Bezerra). Ao entrar no lugar, você é arrastado para os anos 50. Os primeiros passos são seguidos de encantos e surpresas: cores, móveis, painéis, acessórios, cartazes de filmes como Casablanca e O Poderoso Chefão, pôsteres de artistas como Marilyn Monroe, Elvis Presley, James Dean e Charles Chaplin compõem o cenário. Destaque especial para o Cadilac Bar que apresenta no balcão miniaturas de carros dos anos 50.

A bezerrada...


E o que dizer dos banheiros. No feminino, as felizardas ficam cara a cara com Marlon Brandon, Richard Gere e James Dean, e se encantam com a beleza de Elizabeth Taylor e Greta Garbo. Tudo pensado nos mínimos detalhes... 

Na porta do banheiro voce encontra... 

 
Nem mamy resistiu...

A música não poderia ser mais diversa e sugestiva. A programação musical vai desde brega, passando pelo som pop das décadas de 60, 70, 80 e 90, até shows covers de Elvis Presley, Tim Maia e Queen. E quando não houver música ao vivo, a diversão também é garantida, pois o som é escolhido pelos clientes, que podem escolher um álbum no Salão do Vinil (que possui raridades) ou escolher músicas na jukebox, que oferece listas musicais de diversos estilos. A máquina junta o designer da década de 50 e a tecnologia atual com entrada para CD, MP3 e rádio.

A mesa mais animada!

Adoro essa foto!!! 


No cardápio, as opções são batizadas com nomes de filmes e personagens do cinema. Que tal uma entrada Aladdin? Composta de seis casquinhas fritas com recheio de filé de salmão e catupiry. Ou Cinderela como prato principal? Para a sobremesa, vale pedir a dama e o vagabundo (sorvete frito com calda de creme de leite e chocolate).

Ir para o club Retro, para nós, é sinônimo de beber, comer bem, ouvir música boa e dançar muito!!

Se quiser dar uma passadinha por la
Rua Pereira Valente, 1520, esquina com rua Oito de Setembro - Varjota
Segunda a sábado, das 11h às 15h (almoço) e a partir das 17h (Happy hour e jantar).





domingo, 30 de maio de 2010

Coisas de Brasilia que sentiremos falta ... Parte II

Continuando a sessão nostalgia, mais coisas especiais de Brasília das quais sentiremos falta...

7ª. Da sensação de segurança
Como já falei anteriormente: “Moramos num prédio sem guarita, nosso carro fica em vagas a céu aberto, e mesmo assim, nunca nos sentimos tão seguros”. Além disso, andamos de carro de dia e noite sem nos preocupar se vai vir um assaltante do nada, andamos tranquilos pelas ruas...
A referência que temos seria Fortaleza, cidade onde morávamos (e que estamos voltando agora). Já fomos assaltados lá, estamos sempre alerta a qualquer hora do dia... e é muito ruim essa sensação.




8ª. De tomar banho de cachoeira
Essa foi uma coisa inédita para mim, que vim do Ceará e lá só temos praias... Sentiremos falta de todo o ritual que cerca as cachoeiras: pegar a trilha, andar no meio do mato, chegar e ficar vislumbrado com aquilo, e por fim, de pensar várias vezes antes de entrar naquelas águas geladas, que te fazem tremer só de por o pezinho... Mas, uma vez lá dentro, é algo mágico, indescritível. Ficar flutuando na água, no silêncio, cercado pela natureza e olhando para a cachoeira... não tem preço!





Vamos sentir falta de ter várias delas a poucos quilômetros de nós, bem ali... E nos arrependemos de não termos conhecido mais delas, que estavam tão perto...

9ª. De andar de patins
Sabe aquela coisa que você não faz muito quando tem chance, mas que, quando não tiver mais a possibilidade de ela acontecer, sabe que vai sentir falta? Pois é exatamente assim com os patins. Não apenas vamos perder o lugar ideal de andar, como qualquer lugar para andar, já que em Fortaleza não há (as pessoas tentam andar na Beira-Mar, por entre os carros, em tempo de serem atropeladas)

Andar de patins no parque da cidade, com toda aquela beleza, ouvindo uma música que você adora... Muito bom, libertador, relaxante, estimulante... adjetivos faltam.



10ª. Do trânsito
Vias largas, asfaltos bons, boa sinalização, sem buzinas (na maior parte do tempo), e trânsito tranqüilo, sem engarrafamentos (para nós que não pegamos as principais vias no dia-a-dia).
Preciso dizer mais?




11ª. Da educação das pessoas
Já ouvimos posições contrárias, mas a nossa impressão do povo brasiliense foi ótima! Em todos os estabelecimentos fomos bem atendidos, tanto em questão de qualidade quanto de simpatia. E esse comportamento foi contrastante com o que sentimos em Fortaleza, onde, na maioria das vezes, as pessoas não te atendem bem, chegando à antipatia.

12ª. Da porção de pastel de carne da Choparia Sudoeste
Lembro da primeira vez que pedimos: na noite de Réveillon. Depois de rodarmos muito, foi o único lugar aberto que encontramos, e como estávamos morrendo de fome, pedimos uma porção enquanto esperávamos a comida. Quando chegaram oito pastéis grandes, fiquei impressionada, pois a porção custa R$ 9,90. E o melhor? Um dos melhores pastéis de carne que já comemos, e quase todas as vezes que vamos lá (pois também nos tornamos freqüentadores assíduos do lugar) somos acompanhados pela porção generosa e deliciosa de pastel de carne.


Brasília tem muitas coisas boas... então esperem por mais coisas especiais que deixarão saudades....

Expedição "Melhores da Veja Brasília"- Pizzaria

Hoje deu vontade de comer pizza, então decidimos ir naquela que foi eleita a melhor pizzaria de Brasília em 2010: a Fratello Uno.




Pedimos de entrada um pão que é criação da casa: o “pão da casa” (preparado com massa própria, calabresa artesanal e assado em forno à lenha). Aparenta ser melhor do que é, mas é bom.


Como prato principal uma pizza média (que nos dava a opção de escolher dois sabores, no caso de pedir uma grande, pode-se escolher até três) dos sabores “Maria bonita” (gorgonzola, quibebe de abóbora, catupiry, carne seca e orégano) e “Gostosona” (Pomodori pelati, mussarela de búfala, presunto de Parma, pesto verde e tomate).


 O Tilso adorou a “Maria Bonita” (hum... não gostei dessa frase)

a "Gostosona" nem tanto!

De sobremesa pedimos um sorvete de Tapioca, com cobertura de goiabada cascão e vinho. Esse sim estava uma delícia.


O ambiente é bom, aconchegante, o staff é atencioso, cordial, mas a pizza... na minha opinião, deixou a desejar. Talvez a expectativa tenha sido muito grande (essa história de ir ao melhor pode gerar isso), talvez tenhamos errado no sabor, ou talvez tenha sido a minha chatice que imperou nesse caso. Sou meio chatinha pra comida, sabe? (aliás, sou meio chatinha pra tudo! rsrs).

Apesar da minha opinião negativa, o lugar faz sucesso: estava lotado, não parava de chegar gente e chegou a ter lista de espera para se conseguir uma mesa.


Resultado: O melhor da “melhor pizzaria” foi o sorvete. Não é engraçado?

terça-feira, 25 de maio de 2010

Expedição "Melhores Veja Brasília" - Vanilla Caffè

24 de maio: dia Nacional do Café!

Gente, ontem foi o dia nacional do café. Descobrimos de manhã, por acaso, e então decidimos que essa seria uma ótima oportunidade para tomar o “eleito melhor café de Brasília”. Foi assim que decidimos começar a Expedição Melhores da Veja Brasília pela cafeteria Vanilla Café, apreciando essa iguaria que há tanto faz parte de nossas vidas.


O Dia Nacional do Café foi incorporado ao Calendário Brasileiro de Eventos em 2005, por sugestão da ABIC (Associação Brasileira da Indústria de Café) com o objetivo de promover, valorizar e manter viva, junto aos consumidores, a importância histórica deste produto. Desde então a data é festejada, com muitas xícaras repletas de aroma e sabor, por industriais, produtores, exportadores, cooperativas, varejo, cafeterias, imprensa e por todos os apaixonados por este produto.

A cada ano, a entidade elege um tema para a comemoração, e este ano, em homenagem à Copa do Mundo da África do Sul, o escolhido foi “Café: energia e paixão como o futebol”.  O tema reflete a união de duas grandes paixões dos brasileiros. Além disso, promove duas atitudes saudáveis e deliciosas: a prática de esportes e o consumo do cafezinho.

O café fez o Brasil, e o Brasil fez o café.
Um pouco de história...
Originário da Etiópia, onde já era utilizado em tempos remotos, o café atravessou o Mediterrâneo e chegou à Europa durante a segunda metade do século XVII. Era a época do Barroco, das monarquias absolutas e a expansão do comércio internacional enriquecia a burguesia.
Já no início do século XVIII, os “Cafés” tornaram-se centros de encontros e reuniões elegantes de aristocratas, burgueses e intelectuais. Precedido pela fama de "provocar idéias", o café conquistou, desde logo, o gosto de escritores, artistas e pensadores.
Lord Bacon atribuía-lhe a capacidade de "dar espírito ao que não o tem". Eça de Queiroz chegou a afirmar, muito depois, que foi do fundo das negras taças "que brotou o raio luminoso de 89", referindo-se às discussões entre iluministas que precederam a Revolução Francesa.
Foi em 1727 que o tenente (alguns dizem que era sargento-mor) Francisco de Mello Palheta, vindo da Guiana Francesa trouxe as primeiras mudas da rubiácea para o Brasil. Recebera-as de presente das mãos de Madame d'Orvilliers, esposa do governador de Caiena.
As mudas foram plantadas no Pará, onde floresceram sem dificuldade. Mas não seria no ambiente amazônico que a nova planta iria tornar-se a principal do país, um século e meio mais tarde. Enquanto na Europa e nos Estados Unidos o consumo da bebida crescia extraordinariamente, exigindo o constante aumento da produção, o café saltou para o Rio de Janeiro, onde começou a ser plantado em 1781 por João Alberto de Castello Branco.
Tinha início, assim, um novo ciclo econômico na história do país. Esgotado o ciclo da mineração do ouro em Minas Gerais, outra riqueza surgia, provocando a emergência de uma aristocracia e promovendo o progresso do Império e da Primeira República. Ao terminar o século XIX, o Brasil controlava o mercado cafeeiro mundial.
Nestes 280 anos, o café criou cidades, abriu fronteiras e gerou riqueza por onde passou. Cultura nômade a princípio, do Pará foi para o Rio de Janeiro e de lá, seguiu para o Vale do Paraíba, no Estado de São Paulo e, via Serras Fluminenses, conquistou Minas Gerais e, em seguida, Paraná e Espírito Santo.
Hoje, o Brasil é o maior país produtor e exportador de café do mundo, e segundo maior mercado consumidor. O consumo per capita está em quase 80 litros por pessoa! É muito café pra uma pessoa só!
...

Diante dessa história concluímos que a relação do café com os brasileiros não poderia ser outra senão de amor: é verdadeira a paixão pelo café. Nós tomamos café o ano inteiro, em casa, antes, durante e depois no trabalho, na universidade, nas padarias, cafeterias, restaurantes, hotéis, lanchonetes e outros inúmeros locais. É só ele ser servido, e lá estamos a tomá-lo! E se não é servido, lá estamos nós a pedir: um cafezinho, por favor?!
Alguns dos motivos para o sucesso do café:
  • Desperta e anima, dá aquela energia e vitalidade, espantando a preguiça, seja em casa, na escola ou no trabalho. Parar para tomar um café é sempre uma saudável pausa.
  • Combinação harmoniosa com ingredientes diversos, resultando sempre em receitas deliciosas, quentes ou geladas, preparadas pelos baristas, que são os especialistas em café.
  • Maior qualidade do produto e a expansão do segmento de cafeterias.
  • Faz bem à saúde. Estimula o raciocínio, a memória, aumenta o estado de vigília. É uma bebida social, que aproxima e faz amigos.
  • E o ato de tomar café pode significar uma prazerosa pausa na correria que se vive no trabalho, em casa ou na escola.
Um cafezinho, por favor? 
Bem, nesse caso, não foi um simples cafezinho... Como estávamos diante do melhor café de Brasília, quisemos aproveitar a oportunidade e pedir algo diferente do usual. O Rô foi de Irish Coffee (expresso, Johnnie Walker red label, açúcar mascavo e chantilly) e eu de Frappe caffè cioccolato (expresso, Häagen-Dazs de chocolate belga, batidos com leite condensado e gelo). Para acompanhar um pão de queijo marguerita e uma empada de frango. 

O Irish Coffe 
O meu delicioso Frappe caffè cioccolato  

 

Esse ambiente do lado externo é muito agradável! 


Gente, só de ler de novo a composição do meu já fiquei com água na boca. Aprovadíssima a escolha da Veja! Tudo estava uma delícia, até a simples empadinha de frango. Tomei tão devagar o meu Frappe (enrolei na hora de falar e ainda não descobri como se fala)... Não queria que acabasse. 




Ser escolhido como melhor da veja (e eles deixam isso estampado para todos saberem, como vocês podem ver nas fotos), tem lá suas desvantagens para nosso “rico dinheirinho”. Se quiser sair do tradicional, esteja preparado para pagar de dez a quinze reais pelo café. Mas vale cada centavinho.


O bom do café é que há sempre um para todos os gostos e bolsos. Então, escolha o seu e bom café!