terça-feira, 25 de maio de 2010

Expedição "Melhores Veja Brasília" - Vanilla Caffè

24 de maio: dia Nacional do Café!

Gente, ontem foi o dia nacional do café. Descobrimos de manhã, por acaso, e então decidimos que essa seria uma ótima oportunidade para tomar o “eleito melhor café de Brasília”. Foi assim que decidimos começar a Expedição Melhores da Veja Brasília pela cafeteria Vanilla Café, apreciando essa iguaria que há tanto faz parte de nossas vidas.


O Dia Nacional do Café foi incorporado ao Calendário Brasileiro de Eventos em 2005, por sugestão da ABIC (Associação Brasileira da Indústria de Café) com o objetivo de promover, valorizar e manter viva, junto aos consumidores, a importância histórica deste produto. Desde então a data é festejada, com muitas xícaras repletas de aroma e sabor, por industriais, produtores, exportadores, cooperativas, varejo, cafeterias, imprensa e por todos os apaixonados por este produto.

A cada ano, a entidade elege um tema para a comemoração, e este ano, em homenagem à Copa do Mundo da África do Sul, o escolhido foi “Café: energia e paixão como o futebol”.  O tema reflete a união de duas grandes paixões dos brasileiros. Além disso, promove duas atitudes saudáveis e deliciosas: a prática de esportes e o consumo do cafezinho.

O café fez o Brasil, e o Brasil fez o café.
Um pouco de história...
Originário da Etiópia, onde já era utilizado em tempos remotos, o café atravessou o Mediterrâneo e chegou à Europa durante a segunda metade do século XVII. Era a época do Barroco, das monarquias absolutas e a expansão do comércio internacional enriquecia a burguesia.
Já no início do século XVIII, os “Cafés” tornaram-se centros de encontros e reuniões elegantes de aristocratas, burgueses e intelectuais. Precedido pela fama de "provocar idéias", o café conquistou, desde logo, o gosto de escritores, artistas e pensadores.
Lord Bacon atribuía-lhe a capacidade de "dar espírito ao que não o tem". Eça de Queiroz chegou a afirmar, muito depois, que foi do fundo das negras taças "que brotou o raio luminoso de 89", referindo-se às discussões entre iluministas que precederam a Revolução Francesa.
Foi em 1727 que o tenente (alguns dizem que era sargento-mor) Francisco de Mello Palheta, vindo da Guiana Francesa trouxe as primeiras mudas da rubiácea para o Brasil. Recebera-as de presente das mãos de Madame d'Orvilliers, esposa do governador de Caiena.
As mudas foram plantadas no Pará, onde floresceram sem dificuldade. Mas não seria no ambiente amazônico que a nova planta iria tornar-se a principal do país, um século e meio mais tarde. Enquanto na Europa e nos Estados Unidos o consumo da bebida crescia extraordinariamente, exigindo o constante aumento da produção, o café saltou para o Rio de Janeiro, onde começou a ser plantado em 1781 por João Alberto de Castello Branco.
Tinha início, assim, um novo ciclo econômico na história do país. Esgotado o ciclo da mineração do ouro em Minas Gerais, outra riqueza surgia, provocando a emergência de uma aristocracia e promovendo o progresso do Império e da Primeira República. Ao terminar o século XIX, o Brasil controlava o mercado cafeeiro mundial.
Nestes 280 anos, o café criou cidades, abriu fronteiras e gerou riqueza por onde passou. Cultura nômade a princípio, do Pará foi para o Rio de Janeiro e de lá, seguiu para o Vale do Paraíba, no Estado de São Paulo e, via Serras Fluminenses, conquistou Minas Gerais e, em seguida, Paraná e Espírito Santo.
Hoje, o Brasil é o maior país produtor e exportador de café do mundo, e segundo maior mercado consumidor. O consumo per capita está em quase 80 litros por pessoa! É muito café pra uma pessoa só!
...

Diante dessa história concluímos que a relação do café com os brasileiros não poderia ser outra senão de amor: é verdadeira a paixão pelo café. Nós tomamos café o ano inteiro, em casa, antes, durante e depois no trabalho, na universidade, nas padarias, cafeterias, restaurantes, hotéis, lanchonetes e outros inúmeros locais. É só ele ser servido, e lá estamos a tomá-lo! E se não é servido, lá estamos nós a pedir: um cafezinho, por favor?!
Alguns dos motivos para o sucesso do café:
  • Desperta e anima, dá aquela energia e vitalidade, espantando a preguiça, seja em casa, na escola ou no trabalho. Parar para tomar um café é sempre uma saudável pausa.
  • Combinação harmoniosa com ingredientes diversos, resultando sempre em receitas deliciosas, quentes ou geladas, preparadas pelos baristas, que são os especialistas em café.
  • Maior qualidade do produto e a expansão do segmento de cafeterias.
  • Faz bem à saúde. Estimula o raciocínio, a memória, aumenta o estado de vigília. É uma bebida social, que aproxima e faz amigos.
  • E o ato de tomar café pode significar uma prazerosa pausa na correria que se vive no trabalho, em casa ou na escola.
Um cafezinho, por favor? 
Bem, nesse caso, não foi um simples cafezinho... Como estávamos diante do melhor café de Brasília, quisemos aproveitar a oportunidade e pedir algo diferente do usual. O Rô foi de Irish Coffee (expresso, Johnnie Walker red label, açúcar mascavo e chantilly) e eu de Frappe caffè cioccolato (expresso, Häagen-Dazs de chocolate belga, batidos com leite condensado e gelo). Para acompanhar um pão de queijo marguerita e uma empada de frango. 

O Irish Coffe 
O meu delicioso Frappe caffè cioccolato  

 

Esse ambiente do lado externo é muito agradável! 


Gente, só de ler de novo a composição do meu já fiquei com água na boca. Aprovadíssima a escolha da Veja! Tudo estava uma delícia, até a simples empadinha de frango. Tomei tão devagar o meu Frappe (enrolei na hora de falar e ainda não descobri como se fala)... Não queria que acabasse. 




Ser escolhido como melhor da veja (e eles deixam isso estampado para todos saberem, como vocês podem ver nas fotos), tem lá suas desvantagens para nosso “rico dinheirinho”. Se quiser sair do tradicional, esteja preparado para pagar de dez a quinze reais pelo café. Mas vale cada centavinho.


O bom do café é que há sempre um para todos os gostos e bolsos. Então, escolha o seu e bom café!

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